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16/01/2017 Sec. da Saúde
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Febre Amarela: Vacine-se em caso de viagem para áreas de risco

<br />\r\nOs Departamentos de Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Ambiental informam que receberam um Alerta Epidemiológico com relação aos casos de Febre Amarela que vem ocorrendo em nosso país. <br />\r\nA febre amarela é uma doença causada por u...


\r\nOs Departamentos de Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Ambiental informam que receberam um Alerta Epidemiológico com relação aos casos de Febre Amarela que vem ocorrendo em nosso país.
\r\nA febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido por artrópodos. Nas Américas, os vetores mais importantes são mosquitos pertencentes aos gêneros Haemagogus e Sabethes. No Rio Grande do Sul, o vírus é transmitido por Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa, amplamente distribuída em ambientes silvestres do Estado e por isso não passível de controle.
\r\nA febre amarela é um agravo que afeta os animais e o Homem, que tem em seu ciclo silvestre, os Primatas Não Humanos (PNH) como principais hospedeiros. No Rio Grande do Sul existem 03 espécies de hospedeiros primatas: macaco-prego, bugio-preto e bugio-ruivo. Alguns são menos resistentes, o que causa grande mortalidade nestes animais. As espécies de PNH são sentinelas da circulação do vírus causador da febre amarela, uma vez que a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em uma determinada região. As Epizootias podem preceder a ocorrência de doenças em humanos, é preciso ficar atento.
\r\nO quadro clínico típico da Febre Amarela caracteriza-se por manifestações de insuficiência hepática e renal. O período inicial, chamado de prodrômico, tem início súbito e sintomas inespecíficos como febre, calafrios, cefaléia (dor de cabeça), lombalgia, mialgias generalizadas, prostração, náuseas e vômitos. Após esse período geralmente ocorre declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente. Dura poucas horas, no máximo um a dois dias. Por fim, inicia-se o período toxêmico, quando reaparece a febre, a diarreia e os vômitos têm aspecto de borra de café. Instala-se quadro de insuficiência hepatorrenal com agravamento do quadro clínico podendo evoluir para o coma e a morte.
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\r\nSituação Epidemiológica atual: Entre julho/2014 e dezembro/2016, período de reemergência do vírus da febre amarela na região extra-amazônica, foi confirmado um total de 15 casos humanos, com locais prováveis de infecção (LPI) em: Goiás [9], Pará [2], Mato Grosso do Sul [1], São Paulo [2], Amazonas [1]. No mesmo período, 49 epizootias de primatas não humanos (PNH) confirmadas para febre amarela foram registradas em: Goiás [12], Distrito Federal [8], Tocantins [7], Minas Gerais [5] e Pará [1]. Dados mais recentes (SE-52/2016) foram confirmados 16 epizootias Febre Amarela no estado de São Paulo. Também foi notificado pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (6/01), 12 casos e cinco óbitos suspeitos de febre amarela, em seis municípios de Minas Gerais ainda sem confirmação diagnóstica. Está sendo investigada a possibilidade de que estes casos possam estar associados a outras doenças que apresentam febre hemorrágica, como dengue, leptospirose, hepatite viral, entre outras.
\r\nNão há registros de epizootias recentes no Rio Grande do Sul, de qualquer forma se mantém a necessidade da vigilância sobre as populações de PNH. Guaporé não registra nenhum caso de Febre Amarela até o momento e dispõe em suas salas de imunização a vacina contra a doença, que deve ser aplicada a partir dos 9 meses de idade. Todo o indivíduo deve ter ao menos 1 dose ao longo de sua vida.
\r\nAs medidas de controle recomendadas são de orientação à população para notificação imediata de morte de macacos, para que se possa investigar sobre a epizootia, atualizar a situação vacinal para febre amarela da população sem vacina ou com o esquema incompleto. É importante a vacinação de viajantes para áreas de recomendação de vacinação e/ou circulação do vírus amarílico conforme indicação do Ministério da Saúde. Esta vacinação deve ser realizada no período não inferior a 10 dias das sua viagem.
\r\nA vacina contra a Febre Amarela não está indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses. De acordo com a situação epidemiológica da febre amarela no estado, será avaliado o risco/ benefício da vacina.
\r\nA Secretaria Municipal da Saúde realiza a vacinação contra a febre amarela. Pessoas que se deslocam para as áreas de risco devem conferir se estão imunizados. Caso contrário, procure a Secretaria.
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