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16/01/2017 Sec. da Saúde
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Hanseníase: Dia 24 tem mobilização contra o preconceito e pelo diagnóstico

<br />\r\nO Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde e as Unidades de Saúde da Secretaria realizam, no dia 24 de janeiro, um dia de esclarecimentos sobre a Hanseníase. Os profissionais estarão prestando orientações sobre a doença. No Ce...


\r\nO Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde e as Unidades de Saúde da Secretaria realizam, no dia 24 de janeiro, um dia de esclarecimentos sobre a Hanseníase. Os profissionais estarão prestando orientações sobre a doença. No Centro Municipal de Saúde Central, também no dia 24 de janeiro será disponibilizada a “Caixa da Sensibilidade”, onde os clientes poderão testar através do tato e descobrir qual o grau de sensibilidade e ter uma noção de como um simples ato pode demonstrar ou alertar para um dos sintomas da doença.
\r\nO que é a hanseníase?
\r\nA hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade). Estas propriedades não ocorrem em função apenas de suas características intrínsecas, mas dependem, sobretudo, da relação com o hospedeiro e o grau de endemicidade do meio, entre outros aspectos. Os sintomas são lesões pálidas ou avermelhadas na pele, sensibilidade reduzida e dormência. Reservatório O ser humano é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados – o tatu, o macaco mangabei e o chimpanzé. Os doentes com muitos bacilos (multibacilares-MB) sem tratamento – hanseníase virchowiana e hanseníase dimorfa – são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior (carga bacilar de cerca de 10 milhões de bacilos presentes na mucosa nasal). Modo de transmissão A hanseníase é transmitida principalmente pelas vias respiratórias superiores de pacientes multibacilares não tratados (virchowiano e dimorfo), sendo, também, o trato respiratório a mais provável via de entrada do M. leprae no corpo. Período de incubação A hanseníase apresenta longo período de incubação; em média, de 2 a 7 anos. Há referências com períodos mais curtos, de 7 meses, como também a mais longos, de 10 anos. Período de transmissibilidade Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB), indeterminado e não são considerados importantes como fonte de transmissão da doença devido à baixa carga bacilar. Os pacientes multibacilares, no entanto, constituem o grupo contagiante, assim se mantendo como fonte de infecção, enquanto o tratamento específico não for iniciado. O tratamento é gratuito para qualquer paciente, desde que comprovada a doença através de consultas e exames especializados, esses são acompanhados diretamente pelo Setor de Epidemiologia e Unidades de Saúde.
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