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20/12/2019 Sec. de Educação
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Alunos da Escola Alexandre Bacchi vivem novas experiências em projeto de Inclusão Social

A comunicação entre surdos e ouvintes oportuniza a competência comunicativa no convívio social

Com o objetivo de fomentar a reflexão através do encantamento das histórias sobre o tema inclusão, trazendo o protagonismo à criança com perfil de necessidade especial, além de promover a inclusão social no cotidiano escolar, apresentando formas de linguagem alternativas, com enfoque na Língua Brasileira de Sinais (Libra), que é a primeira língua do deficiente auditivo, os alunos do 1º Ano/13, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Alexandre Bacchi, conheceram os livros “O meu colega de turma”, “A menina que olha para o nada”, “O menino que não via amigos” e “A tagarela dos sinais”, de Pâmela Pschichholz, que trazem personagens com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou outras especificidades de limitações sociais, físicas, sensoriais entre outras.

"As histórias sensibilizam, encantam e ensinam, por isso, foram escolhidas para embrandecerem as crianças a partir da empatia, do respeito e da humanidade, valores essenciais para a construção de uma cultura inclusiva efetiva", destacam as educadoras.

A partir do livro “A tagarela dos sinais”, a personagem Patrícia, menina surda, trouxe suas percepções sobre as várias possibilidades de conversar, provocando a reflexão sobre o porquê ainda poucas pessoas conhecem a Libras e assim, os alunos aprenderam de forma dinâmica e prazerosa o alfabeto, os números e palavras de uso cotidiano. O ambiente bilíngue propicia a troca de experiências que amplia o aprendizado não só dos alunos surdos ao aprender Libras e Português, como também dos colegas ouvintes que compartilham essa vivência e aprendem a língua materna dos deficientes auditivos. A comunicação entre surdos e ouvintes, por sua vez, oportuniza a competência comunicativa no convívio social, uma vez que a representatividade da cidadania surda é significativa e visível na sociedade.

Para culminar o projeto, as crianças tiveram a oportunidade de visitar a Escola de Educação Especial Sementes do Amanhã, além de emocionar a todos com a apresentação da música “Natal todo dia” com o uso da Libras.

“Fazendo inclusão foi possível perceber que conversa é contato, é sinfonia que pode ser em grupo, com outro ou até mesmo sozinho. Que conversa é a vontade de se fazer entender, e não importa a região ou o idioma, o que importa é a expressão do que se quer dizer. Que há uma conversa que todos entendem e não precisamos da Libras para compreender: é a conversa do gesto respeitoso e solidário, do sorriso sincero e agradável e do olhar que acolhe o outro, independente do jeito dele ser", disseram.

Certamente, “Fazendo Inclusão” abriu possibilidades, quebrou preconceitos e paradigmas e agiu como agente intermediador em prol da conscientização das diferenças.

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